quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma ausência, um vazio, uma dor sem nome, sem fim, sem explicação. É uma dor de lembrança, coisas que um dia preencheram todo o vazio que agora dói em mim. Como se me faltasse a peça principal, eu era feliz na minha tranquilidade mesquinha, o pouco que já me fazia inteiro. E hoje, foram embora os momentos, sorrisos, e as lembranças vão se apagando cada dia mais, só sobra a ausência, que é meu travesseiro durante a noite.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

continuo vivendo

E eu continuo vivendo, vivendo dias iguais, , tentando buscar formas alternativas de felicidade. E tentando não pensar nas coisas que perdi.

"Para não pensar na falta, eu me enchi de coisas por ai. Me enchi de amigos, bares, charmes, possibilidades, livros, músicas, descobertas solitárias e momentos introspectivos andando ao sol. E todo esse resto de coisas, deixou aos poucos de ser resto e passou a ser a minha vida. "

Enfim, continuarei vivendo mesmo com a ligeira impressão de não estar. Continuarei procurando por coisas que ainda me faltam e eu ainda desejo experimentar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

essa máquina do tempo.


Durante muito tempo chorei e senti saudade da maneira mais humana possível. Mas isso não mudou em nada. Deitei a cabeça no travesseiro e fiquei pensando como seria se pudéssemos apagar uma parte da nossa vida.
Confesso que a tentação de poder apagar tudo aquilo que desencadeou a minha dor foi grande, mas depois de tanto pensar optei por não querer apagar. E hoje eu percebo que aquela ligação continua intacta e que estamos destinados um a o outro. Não existe mais incerteza, minha certeza é você.


Pensamento: eu tinha esquecido desse seu poder de me deixar bobo.
Música: Seu Olhar - Greice Ive

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tem gente chorando

porque acabou e outros por não ter acontecido. Eu particularmente tenho chorado pelos dois motivos mas é um choro que serve de consolo por não poder sorrir constantemente.

sábado, 18 de setembro de 2010

Fraqueza .

Você não é fraca, você veio até aqui, levou o mundo nas costas e aguentou tudo o que os outros tinham a dizer, você não abaixou a cabeça. Você não foi fraca quando todos diziam para desistir, você continuou caminhando. Você não foi fraca quando deixou cair aquela lágrima e nem quando deu aquele sorriso, seus sentimentos não são bobos. Você não foi fraca quando decidiu colocar um ponto final, acabar com todo aquele tormento. Você nunca foi fraca mesmo quando aquele cara te disse adeus, mesmo quando você quis morrer e desistir de tudo. Você não é fraca quando sonha, nem quando ama e nem quando pensa em um amor pra vida toda.
Se você está aqui frente a frente com o espelho, de cabeça erguida e insistindo no que vale a pena ou no que poderá valer, você não é e nunca foi fraca.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Saudades do que não é real .


Há quem não me entenda e nem ao menos imagine como eu me sinto. Não sei, mas essa falta e louca saudade me consomem ao ponto de não dar valor as saudades reais das quais sentirei falta algum dia.
Mas não me culpo por sentir saudades que nunca existiram, que não foram reais, mesmo com o imenso desejo que fossem. As vezes entro em um mundo completamente diferente desse em que vivo, as vezes me perco na vontade do desejo de ficar ali pra sempre.
Mas uma hora tenho que voltar para o que é real. Sentir saudades faz parte e eu tenho tentando vivenciar.

domingo, 12 de setembro de 2010

.

É engraçada essa vida, o que você acha que é certo, se torna errado, o que você acha que é pra sempre, termina de um modo que faz doer lugarem que nem você mesma sabia que existia.
Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, precisa nascer de novo. Hoje sei que dá para renascer várias vezes nesta mesma vida. Na verdade não sei, mas é sempre preciso tentar (...)